Mundo

Comissão afirma que Fifa alimenta a "cultura do nepotismo"

A entidade também carece de estruturas transparentes, afirmou comissão independente


	Uma sugestão da comissão independente da Fifa foi que a entidade limite a duração de mandatos do presidente e membros do comitê executivo 
 (©AFP / Fabrice Coffrini)

Uma sugestão da comissão independente da Fifa foi que a entidade limite a duração de mandatos do presidente e membros do comitê executivo  (©AFP / Fabrice Coffrini)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 22h35.

A comissão independente criada pela Fifa para reformá-la ressaltou em seu segundo relatório divulgado nesta sexta-feira que a instituição máxima do futebol mundial fomenta "a cultura do nepotismo".

Esta comissão, presidida pelo professor universitário Mark Pieth, acrescentou que está satisfeita em ver como a Fifa "começou a adotar as primeiras medidas essenciais para funcionar de forma correta e com controle", ao reformar a comissão de ética para que esta tenha independência e criar uma comissão de auditoria.

Mas, segundo a comissão, a Fifa ainda não adotou algumas medidas "de importância crucial para que a reforma seja bem sucedida", que estarão sujeitas a sua aprovação no próximo congresso em Maurício, em maio.

"A falta de estruturas transparentes e a cultura do nepotismo afetam a reputação da organização e comprometem a sua capacidade de mostrar uma administração ética no esporte", ressaltou a comissão.

Além de melhorar a transparência, a comissão recomenda que a duração dos mandatos do presidente e dos membros do comitê executivo da Fifa sejam limitados.

Após vários casos de corrupção na Fifa, seu presidente, Joseph Blatter, anunciou em outubro de 2011 a criação desta comissão com a missão de formular propostas concretas para melhorar o funcionamento da organização.

Acompanhe tudo sobre:EsportesFutebolFifa

Mais de Mundo

Venezuela avalia como 'positivo' Lula tentar mediar crise com EUA

Zelensky ordena ampliação de alcance dos ataques no território russo

Terremoto de magnitude 6,1 atinge região oeste da Turquia

Eleição trouxe 'calma econômica' para a Argentina, diz CEO da Flybondi