O Senado reverteu o veto por 63 votos a sete. Em agosto, a Câmara dos Deputados já havia rejeitado a medida presidencial.
A lei, que agora será promulgada, declara emergência na área de deficiência. Tinha sido aprovada em julho e estabelece a regularização de pagamentos atrasados a prestadores de saúde.
A norma define uma nova modalidade para o cálculo das pensões por deficiência e garante os serviços até dezembro de 2027.
Do lado de fora do Congresso, centenas de pessoas afetadas pela medida comemoraram a decisão legislativa.
"Me dá muita felicidade, como trabalhadora, mas também para que a pessoa com deficiência possa viver como merece", disse à AFP Trinidad Freiberg, de 23 anos, musicoterapeuta que trabalha com crianças com deficiência.
Milei havia adiantado, em uma entrevista em agosto, que, caso o veto fosse revertido, recorreria à Justiça. "Suponhamos que me rejeitem o veto, bem, eu vou judicializar isso, não terá efeito sobre o gasto público", havia dito o presidente.