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Conmebol promete cooperar após detenção do presidente

O presidente da Conmebol foi detido hoje na Suíça junto ao presidente da Concacaf


	Juan Ángel Napout: dirigentes serão mantidos em custódia à espera da decisão sobre o pedido de extradição dos EUA
 (REUTERS/Jorge Adorno)

Juan Ángel Napout: dirigentes serão mantidos em custódia à espera da decisão sobre o pedido de extradição dos EUA (REUTERS/Jorge Adorno)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 15h31.

Assunção - A Conmebol garantiu nesta quinta-feira que cooperará na investigação sobre os fatos relacionados à detenção de seu presidente, o paraguaio Juan Ángel Napout, que aconteceu hoje na Suíça, e que deixará de se pronunciar publicamente sobre o caso até que o processo seja encerrado.

"A Conmebol continuará cooperando permanentemente com a investigação das autoridades, e seguirá aprofundando as reformas administrativas que já se vêm ocorrendo na Confederação para sua total transparência e fortalecimento institucional", disse a entidade, com sede em Assunção, em comunicado.

"Por respeito ao processo legal aberto, a Conmebol não pode dar outras declarações sobre o tema neste momento", acrescenta a nota.

Napout foi detido hoje junto ao presidente da Confederação Centro-Americana de Futebol (Concacaf), Alfredo Hawit. Ambos também são vice-presidentes da Fifa.

O Ministério da Justiça e a polícia da Suíça informaram que os dois dirigentes serão mantidos em custódia à espera da decisão sobre o pedido de extradição dos Estados Unidos.

A Justiça americana os acusa de ter recebido subornos de milhões de dólares em troca da venda dos direitos de transmissão em conexão com torneios futebolísticos realizados na América Latina e partidas das Eliminatórias para Copas do Mundo.

Os dirigentes detidos, que estavam em Zurique por ocasião da reunião do Comitê Executivo, rejeitaram a extradição imediata aos EUA.

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