Mundo

Conselho de Segurança deve agir diante de crise síria

"É essencial que o Conselho de Segurança supere seu ponto morto e encontre a unidade que permita que ações significativas sejam possíveis", disse Ban Ki-moon


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: Ban disse que enquanto o Conselho de Segurança seguir "paralisado", se acumulam as mortes e as violações dos direitos humanos neste país.
 (AFP/ Str)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: Ban disse que enquanto o Conselho de Segurança seguir "paralisado", se acumulam as mortes e as violações dos direitos humanos neste país. (AFP/ Str)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 15h53.

Washington - O Conselho de Segurança da ONU deve superar sua paralisia e tomar ações significativas diante do conflito na Síria, que já deixou mais de 70.000 mortos, afirmou nesta quarta-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

"É essencial que o Conselho de Segurança supere seu ponto morto e encontre a unidade que permita que ações significativas sejam possíveis", disse Ban, diante da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington.

Ban disse que enquanto o Conselho de Segurança seguir "paralisado" e o "ambiente político" na Síria se mantiver polarizado, se acumulam as mortes e as violações dos direitos humanos neste país.

"Deveríamos ter resolvido este conflito há tempos", disse Ban, ao afirmar que, apesar das dificuldades, "devemos seguir impulsionando uma solução política".

A chefe de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, afirmou na terça-feira que o conflito sírio, que já se prolonga por quase dois anos, deixou cerca de 70 mil mortos.

A oposição de Rússia e China impediu que o Conselho de Segurança da ONU tomasse ações diante do conflito.

Acompanhe tudo sobre:Conselho de Segurança da ONUONUSíria

Mais de Mundo

Às vésperas do fim da pausa nas tarifas de Trump, países tentam selar acordos

Exército israelense anuncia 'numerosos ataques' contra alvos militares no Oeste do Irã

Israel afirma que matou o principal comandante militar do Irã

Líderes do G7 pedem 'desescalada' de tensões no Oriente Médio