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Coreia do Norte mantém cidadãos dos EUA e do Canadá presos

Preso canadense disse à CNN que passa oito horas por dia cavando buracos em um campo de trabalho


	Foto do dirigente norte-coreano Kim Jong-Un: embaixada dos EUA em Seul disse que estava ciente da reportagem
 (REUTERS/KCNA)

Foto do dirigente norte-coreano Kim Jong-Un: embaixada dos EUA em Seul disse que estava ciente da reportagem (REUTERS/KCNA)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 07h57.

Seul - Um pastor canadense que cumpre sentença de prisão perpétua na Coreia do Norte por subversão disse que passa oito horas por dia cavando buracos em um campo de trabalho, enquanto um homem naturalizado norte-americano disse que está sendo detido pelo Estado sob acusação de espionagem, informou a CNN a partir de Pyongyang.

Se confirmado, Kim Dong Chul, que a CNN disse ter 60 anos e que morava em Fairfax, no Estado norte-americano da Virginia, seria o segundo cidadão ocidental detido atualmente na Coreia do Norte que se tem conhecimento.

Ele estaria preso por espionar para a Coreia do Sul, e pediu aos governos de Seul ou dos EUA para resgatá-lo, disse a CNN.

Hyeon Soo Lim, um canadense nascido na Coreia do Sul que era o pastor principal de uma das maiores igrejas do Canadá, está detido pelo Norte desde fevereiro.

Lim, que tinha 60 anos no momento da sua detenção, foi condenado a trabalhos forçados por toda a vida em dezembro por tentar derrubar o regime do Norte.

"Eu não era originalmente um trabalhador, então o trabalho foi difícil no começo", disse Lim à CNN em coreano através de um intérprete.

"Mas agora eu me acostumei com isso." A embaixada dos EUA em Seul disse que estava ciente da reportagem, mas que não tinha mais comentários.

Se confirmado, Kim seria o primeiro norte-americano a ser detido pela Coreia do Norte desde que Pyongyang libertou três cidadãos norte-americanos em 2014.

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