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Coreia do Sul alerta ONU sobre armas em navio norte-coreano

As resoluções do Conselho de Segurança proíbem expressamente o país a se envolver em atividades relacionadas com o comércio de armas

Armas encontradas escondidas em carregamento de açúcar de navio norte-coreano interceptado no Canal do Panamá (REUTERS/Carlos Jasso)

Armas encontradas escondidas em carregamento de açúcar de navio norte-coreano interceptado no Canal do Panamá (REUTERS/Carlos Jasso)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 07h51.

Seul - O governo da Coreia do Sul pediu nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU intervir "com rapidez" caso haja confirmação de que o navio detido no Panamá transportava mísseis a Coreia do Norte.

As autoridades sul-coreanas "esperam que os procedimentos necessários no comitê de sanções do Conselho de Segurança sejam aplicados com rapidez", isso se ficar provado que a carga interceptada pelas autoridades panamenhas viola as resoluções deste organismo da ONU, indicou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul em comunicado.

As resoluções do Conselho de Segurança, que condenam os recentes testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, proíbem expressamente o país a se envolver em atividades relacionadas com o comércio de armas.

O governo da vizinha Coreia do Sul evitou fazer mais declarações sobre os fatos e se limitou a indicar que a investigação continua sendo realizada no Panamá e, portanto, permanece à espera de mais dados sobre o incidente.

Por sua parte, o governo cubano assegurou que a embarcação transportava 240 toneladas métricas de armamento defensivo "obsoleto", que, por serem pertencentes a Cuba, "deveriam ser reparado e devolvido" à ilha.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba precisou que o armamento consiste em "dois complexos coheteriles antiaéreos Volga e Pechora, nove foguetes em partes e peças, dois aviões Mig-21 Bis e 15 motores deste tipo de avião, todos com datas de fabricação em meados do século passado, para ser reparado e devolvido a nosso país".

Em todo caso, uma investigação continua sendo realizada no Panamá, a qual, segundo o governo do país, poderá levar entre oito e dez dias.

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