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Cuba pede mobilização para acabar com violência em Gaza

Governo de Cuba voltou a condenar os ataques de Israel contra Gaza e convocou a comunidade internacional a exigir o fim da violência


	Soldado israelense: Cuba disse que segue com preocupação os eventos em Gaza
 (David Buimovitch/AFP)

Soldado israelense: Cuba disse que segue com preocupação os eventos em Gaza (David Buimovitch/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 13h19.

Havana - O governo de Cuba voltou a condenar nesta quinta-feira os ataques de Israel contra Gaza, manifestou solidariedade aos direitos dos palestinos e convocou a comunidade internacional a exigir o fim da violência.

Em sua segunda declaração sobre o assunto, o Ministério de Relações Exteriores de Cuba afirmou que "segue com crescente preocupação os graves eventos" na Faixa de Gaza.

Além disso, reiterou sua "mais enérgica condenação a esta nova agressão de Israel contra a população" local.

Cuba ratificou no comunicado sua "inquebrantável solidariedade ao povo palestino" e pediu que se respeite seu direito à "autodeterminação e ao estabelecimento de um Estado independente, com capital em Jerusalém Oriental".

Em uma chamada para a comunidade internacional, incluído o Conselho de Segurança da ONU, o governo de Raúl Castro pediu também que se exija o "fim imediato da agressão israelense, o levantamento do bloqueio à Faixa de Gaza e o restabelecimento dos serviços médicos, de água e eletricidade para preservar a vida de centenas de milhares de pessoas inocentes".

Ontem, Gaza viveu a jornada mais intensa dos 24 dias de ofensiva israelense, com a morte de 119 palestinos e 500 feridos em bombardeios, a maioria civis, segundo fontes médicas locais.

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