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Delegação norte-coreana chega à Malásia para pedir corpo

Kim Jong-nam morreu em 13 de fevereiro após ser abordado por duas mulheres no aeroporto de Kuala Lumpur

Kim Jong-nam, irmão assassinado do líder norte-coreano Kim Jong-un (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

Kim Jong-nam, irmão assassinado do líder norte-coreano Kim Jong-un (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de fevereiro de 2017 às 10h39.

Bangcoc - Uma delegação da Coreia do Norte chegou nesta terça-feira à Malásia para reivindicar o corpo do falecido Kim Jong-nam, irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un, informaram nesta terça-feira veículos da imprensa local.

Sem citar o nome da vítima, a delegação manifestou que tem vários assuntos para tratar com as autoridades malaias, entre eles a custódia do corpo do "cidadão norte-coreano" morto em 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur.

"Discutiremos também a libertação de outro cidadão (norte-coreano), que foi detido pela polícia malaia em relação com o incidente", declarou o chefe da delegação, Ri Tong-il, ex-embaixador da Coreia do Norte nas Nações Unidas.

"Também discutiremos o desenvolvimento das relações amistosas entre a Coreia do Norte e o governo malaio", disse Ri, que leu um comunicado na entrada da Embaixada da Coreia do Norte na capital malaia, segundo o jornal local "The Star".

Kim Jong-nam morreu em 13 de fevereiro após ser abordado por duas mulheres no aeroporto de Kuala Lumpur, onde supostamente foi atacado com o agente nervoso VX, que o matou minutos depois, quando estava a caminho do hospital.

As suspeitas, a indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong, foram detidas pouco depois, junto com um químico norte-coreano e outro malaio, que já foi colocado em liberdade.

A polícia da Malásia acredita que quatro norte-coreanos teriam supostamente recrutado as mulheres para cometer o assassinato e fugiram para Pyongyang no mesmo dia do crime. EFE

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