Mundo

EI ameaça muçulmanos de morte nos EUA e Europa

É uma obrigação matá-los a não ser que se "arrependam publicamente de sua heresia antes de ser apreendidos"


	Muçulmanos: é uma obrigação matá-los a não ser que se "arrependam publicamente de sua heresia antes de ser apreendidos"
 (Robert Pratta/Reuters)

Muçulmanos: é uma obrigação matá-los a não ser que se "arrependam publicamente de sua heresia antes de ser apreendidos" (Robert Pratta/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 08h13.

Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) publicou os nomes de 21 religiosos muçulmanos que vivem, em sua maioria, nos Estados Unidos e no Reino Unido, e que foram ameaçados de morte após serem acusados de "hereges", aliados do "demônio e das nações inimigas" ao islã.

Na última edição da revista do EI, Dabiq, editada em inglês, foram publicadas fotografias de seis religiosos que foram acusados de "alterar o significado" dos versículos corânicos para "alterar as crenças" dos verdadeiros muçulmanos.

Em artigo intitulado: "Mate os ímãs da heresia no Ocidente", a revista conclui que há duas maneiras de se vincular com o "território do islã": "Unindo-se às fileiras dos jihadistas ou fazendo a 'jihad' com os recursos a seu alcance (facas, armas e explosivos) para matar os inimigos e outros não crentes e apóstatas, incluídos os ímãs da heresia".

Segundo o artigo, é uma obrigação matá-los a não ser que se "arrependam publicamente de sua heresia antes de ser apreendidos".

Entre os ímãs incluídos nesta lista negra há dois de nacionalidade árabe, um de origem asiática e o resto são em sua maioria americanos, britânicos e canadenses.

Segundo a visão simplista e extremista dos jihadistas do Estado Islâmico sobre o islã, todo aquele que não é muçulmano é herege e todo aquele muçulmano que "rejeita uma única ordem de Alá" também é um herege e, portanto, seu assassinato seria justificado.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEstados Unidos (EUA)EuropaIslamismoMuçulmanosPaíses ricosReligião

Mais de Mundo

Decisão dos EUA sobre guerra ainda não foi tomada, mas pode ocorrer nos próximos dias

Ministro do Trabalho da Bolívia morre dez meses após assumir o cargo; causa segue sob investigação

No Japão, os pets superam as crianças e viram prioridade nas famílias

Para UE, negociação com os EUA esbarra em exigências comerciais 'desequilibradas