Redatora
Publicado em 4 de julho de 2025 às 20h24.
Nos dias 6 e 7 de julho, o Rio de Janeiro recebe a cúpula do BRICS, grupo formado por 11 países emergentes. Autoridades dessas regiões se encontram na capital fluminense para discutir o cenário geopolítico global, marcado por disputas comerciais e conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.
A agenda da reunião inclui temas como reforma da governança global, combate à pobreza, segurança, inteligência artificial e o potencial lançamento do sistema de pagamentos em moedas locais, o BRICS PAY.
O BRICS é a sigla que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, formando um fórum político-diplomático entre grandes economias emergentes. O objetivo principal é fortalecer a representatividade do Sul Global na economia e na política mundial.
O termo “BRIC” foi criado em 2001 em um relatório da Goldman Sachs chamado Building Better Global Economic BRICs. Em 2006, os quatro países passaram a se reunir formalmente e, em 2011, a África do Sul integrou o grupo, formando o BRICS.
Entre 2023 e 2025, o grupo expandiu-se, incorporando Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Indonésia, totalizando 11 países-membros.
Além disso, dez países-parceiros, como Nigéria, Vietnã e Bolívia, participam dos debates sem direito a voto.
O BRICS tem como objetivo ampliar a influência de seus membros em fóruns multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Paralelamente, o grupo criou instituições próprias, como o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que financia projetos de infraestrutura e sustentabilidade nos países integrantes. O NDB já aprovou mais de US$ 39 bilhões para mais de 120 iniciativas.
Por não ser uma organização internacional formal, a Cúpula não possui orçamento próprio nem secretariado permanente.
Juntos, os 11 países do BRICS representam cerca de:
O grupo também detém: