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Enviados internacionais visitam membro preso da Irmandade

Visitantes encontraram o vice-líder da Irmandade, Khairat El-Shater, logo após a meia-noite, de acordo com agência estatal de notícias


	Membros e apoiadores da Irmandade Muçulmana: reportagem contradisse declaração do governo negando realização de visita de funcionários dos EUA, UE, Emirados Árabes Unidos e Catar
 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Membros e apoiadores da Irmandade Muçulmana: reportagem contradisse declaração do governo negando realização de visita de funcionários dos EUA, UE, Emirados Árabes Unidos e Catar (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 08h58.

Cairo - Enviados internacionais visitaram nesta segunda-feira um membro do alto escalão da Irmandade Muçulmana do Egito na prisão, disse a agência de notícias estatal, em busca de uma solução para a crise causada pela queda do presidente Mohamed Mursi.

Os enviados encontraram o vice-líder da Irmandade, Khairat El-Shater, logo após a meia-noite, depois de terem recebido autorização do procurador-geral egípcio para visitá-lo na prisão de Tora, ao sul do Cairo, de acordo com a agência estatal de notícias Mena.

A reportagem, que cita "uma fonte informada", contradisse uma declaração do governo feita mais cedo negando a realização de uma visita de funcionários dos Estados Unidos, União Europeia, Emirados Árabes Unidos e Catar.

A Mena não deu mais detalhes. Mais cedo, o canal de notícias Al Jazeera, sediado em Doha, relatou que a reunião tinha ocorrido. As duas reportagens não puderam ser confirmadas independentemente.

Shater é vice-líder do grupo que levou Mursi à Presidência do Egito no ano passado, na primeira eleição presidencial democrática do país. Visto como estrategista político da Irmandade, ele foi preso depois da queda de Mursi sob a acusação de incitar a violência.

O esforço de mediação internacional está ajudando a conter o conflito sangrento entre apoiadores islâmicos de Mursi e o governo interino instalado pelos militares que derrubaram o presidente em 3 de julho, após protestos em massa contra seu governo.

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