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Erdogan diz que 1.150 feridos e civis foram deslocados de Aleppo

Erdogan ressaltou que falou com Obama, para tratar a situação da Síria e do Iraque, e que manteve várias conversas telefônicas com o presidente russo

Erdogan: "Foram evacuados 1.150 civis e feridos. Acompanhamos e seguiremos muito de perto o cessar-fogo e a evacuação" (Ilmars Znotins/AFP)

Erdogan: "Foram evacuados 1.150 civis e feridos. Acompanhamos e seguiremos muito de perto o cessar-fogo e a evacuação" (Ilmars Znotins/AFP)

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EFE

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 18h31.

Istambul - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, confirmou nesta quinta-feira que um total de 1.150 feridos e civis foram evacuados até agora dos bairros sitiados no leste de Aleppo para Idlib, que está sob controle rebelde.

Erdogan ressaltou que falou com o colega americano, Barack Obama, para tratar a situação da Síria e do Iraque, e que manteve várias conversas telefônicas com o presidente russo, Vladimir Putin, para facilitar o cessar-fogo que permitiu a evacuação dos bairros sitiados de Aleppo.

"Falei com Putin várias vezes", disse o presidente turco durante uma entrevista coletiva em Ancara com o líder esloveno, Borut Pahor, transmitida ao vivo pela emissora turca "NTV".

"Também falei com (a chanceler alemã Angela) Merkel sobre que podíamos fazer e nos disseram que preparavam ajuda humanitária, espero que chegue. Em minha conversa com Obama, abordamos os fatos na Síria e no Iraque, especialmente a situação em Telafer e Sinjar, e disse como poderíamos ajudar", detalhou Erdogan.

"Foram evacuados 1.150 civis e feridos. Acompanhamos e seguiremos muito de perto o cessar-fogo e a evacuação. A AFAD (a agência governamental turca de emergências) e o Crescente Vermelho tomaram medidas na Turquia e em Idlib", confirmou o presidente.

Erdogan também criticou a União Europeia (UE) por deixar a Turquia encarregada de receber os refugiados sírios e não avançar nas negociações sobre a liberdade de vistos para os turcos, e por "deixar terroristas que fugiram da Turquia passarem livremente".

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