São Paulo – A revista Forbes divulgou nesta semana o seu tradicional ranking das personalidades globais mais poderosas e que conta com o presidente da Rússia Vladimir Putin na primeira colocação pelo terceiro ano consecutivo. Mas, além da lista geral, a publicação também mostrou quais são as mulheres mais influentes e que estão ajudando a transformar o mundo. A edição 2015 da lista contou com centenas de candidatos, entre líderes políticos, religiosos e empresariais. Com os nomes em mãos, a Forbes então avaliou os recursos financeiros controlados por eles, a abrangência do poder que efetivamente têm em mãos e a quantidade de pessoas que são impactadas por suas decisões. Ao todo, a lista geral conta com 75 pessoas. Nove são mulheres. No que diz respeito ao público feminino, a primeiríssima colocação ficou com a chanceler da Alemanha Angela Merkel (que está em segundo na lista geral). À frente da maior economia da Europa, ela é elogiada pela forma como lidou com a crise financeira global e como vem tratando a crise dos refugiados. A Forbes lembra também a sua liderança nos esforços para revigorar a economia grega. EXAME.com compilou quais são as outras mulheres na lista das personalidades mais poderosas. Veja nas imagens. 

Janet é formada na renomada Universidade de Yale e se tornou no ano passado a primeira mulher a chefiar o FED, o banco central da maior potência do planeta. Além de constar na lista geral dos mais poderosos na 7ª posição, ela é a primeira colocada no ranking dos economistas mais influentes, segundo a Bloomberg. “Um aceno de Yellen e uma nova era começará”, escreveu a Bloomberg sobre o poder que ela tem nas mãos. 

Ela é diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), a organização que atua no sistema financeiro global e que reúne 188 países em torno da cooperação e a estabilidade econômica em todo o mundo. Christine assumiu o comando da entidade em 2011, quando começava a baixar a poeira da crise financeira de 2008, e vem trabalhando também para aumentar a participação feminina na força de trabalho e na redução da pobreza. Na lista geral, Christine está na 23ª posição.

A presidente do Brasil caiu seis posições em relação ao desempenho registrado em 2014. Eleita como a primeira presidente mulher da história do país em 2010 com a promessa de erradicar a pobreza, Dilma hoje enfrenta protestos pela sua saída e viu a sua base de apoio popular cair para menos de 13%. Na lista geral, Dilma está na 37ª posição. 

A presidente da Coreia do Sul vem enfrentando maremotos desde o naufrágio na costa sul do país que matou mais de 300 pessoas no ano passado e as denúncias recentes de corrupção no seu governo. Ainda assim, elogiou a Forbes, Park deixará legados importantes como o tratado de livre comércio com o Canadá, o de cooperação ambiental com a China e seu empenho em organizar uma entidade de segurança nuclear para a região. Isso sem falar nos esforços diplomáticos para conter os nervos da vizinha Coreia do Norte. Na lista geral, Park está na 43ª posição.

Pré-candidata democrata à presidência dos EUA e ex-Secretária de Estado, Hillary Clinton impressionou o mundo com sua firmeza durante seu testemunho de 11 horas em uma comissão especial do Congresso americano sobre o “caso Bengazi”, quando funcionários diplomáticos e militares morreram na Líbia após um ataque terrorista. Hillary segue ganhando popularidade nas pesquisas e fortalecendo a sua possível candidatura. Na lista geral, Hillary está na 58ª posição. 

Primeira representante do mundo corporativo, a CEO da IBM completou três anos na chefia da empresa e tem seu desempenho elogiado pela Forbes, uma vez que vem diversificando os negócios da gigante. Na lista geral, Ginni está na 63ª posição. 

Primeira mulher a chefiar uma das oito maiores montadoras do planeta, Mary Barra enfrentou um recall de 30 milhões de veículos e teve ainda de lidar com um problema na chave de ignição dos carros que é suspeito de ter causado 124 mortes nos EUA. Apesar disso, lembra a Forbes, Mary conseguiu finalmente em outubro dar início ao seu plano para o futuro da montadora que inclui transformar a marca Cadillac em uma marca de luxo global e apostar na China.  Na lista geral, Mary está na 65ª posição. 

Líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret foi muito criticada pela atuação da sua entidade durante o surto de ebola que matou mais de 10 mil pessoas na África Ocidental no ano passado. Contudo, a demora na resposta para essa crise fez a OMS desenvolver planos de contingência e intervenção para lidar com futuras epidemias dessa magnitude. Na lista geral, Margaret está na 73ª posição. 

As 10 pessoas mais poderosas do mundo, segundo a Forbes