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Estudo britânico recomenda aumento progressivo da idade legal para fumar

A pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar ano a ano

Fumante (AFP/Divulgação)

Fumante (AFP/Divulgação)

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AFP

Publicado em 9 de junho de 2022 às 10h12.

Última atualização em 9 de junho de 2022 às 10h15.

Um relatório encomendado pelo governo britânico e divulgado nesta quinta-feira (9) recomenda aumentar, ano a ano, a idade  mínima para comprar cigarros, com o objetivo de erradicá-los até 2030, após se constatar que o tabagismo entre os jovens aumentou durante a pandemia da covid-19. 

Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar, que hoje é de 18 anos na Inglaterra, até que ninguém possa mais comprá-los no país

A Nova Zelândia já avançou nessa direção, ao anunciar em dezembro que eliminará progressivamente a venda de produtos derivados do tabaco aumentando, a partir de 2027, a idade em que podem ser comprados.

O estudo britânico também recomenda promover os cigarros eletrônicos para ajudar os fumantes a pararem de fumar, melhorar a prevenção e aumentar o orçamento para políticas antitabaco em mais 125 milhões de libras por ano (em torno de US$ 157 milhões).

Quase seis milhões de pessoas fumam na Inglaterra, de uma população de cerca de 56 milhões.

Durante a pandemia, a proporção de jovens de 18 a 24 anos que são fumantes aumentou de 1 em 4 para 1 em 3. Quase 1 em cada 10 grávidas fuma no final da gravidez, aumentando o risco de ocorrência de natimortos, abortos e síndrome da morte súbita infantil.

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