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EUA desmantela tentativa de ataque à base militar de Michigan em nome do Estado Islâmico

Um ex-membro da Guarda Nacional do Exército do Estado é acusado de tentar fornecer apoio material a uma organização terrorista estrangeira

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 15 de maio de 2025 às 14h34.

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O FBI anunciou nesta quinta-feira, 15, que prendeu um homem acusado de tentar levar adiante um complô para realizar um atentado em nome do Estado Islâmico (EI) em uma base militar em Warren, no estado de Michigan, nos Estados Unidos.

Ammar Abdulmajid-Mohamed Said, de Melvindale e ex-membro da Guarda Nacional do Exército de Michigan, é acusado de tentar fornecer apoio material a uma organização terrorista estrangeira e de distribuir informações relacionadas a um dispositivo destrutivo.

O Departamento de Justiça americano informou em comunicado que estava satisfeito por ter desmantelado o ataque antes que vidas fossem perdidas.

“Não hesitaremos em empregar toda a força do Departamento para encontrar e processar aqueles que procuram prejudicar nossos homens e mulheres das Forças Armadas e proteger todos os americanos”, disse Sue J. Bai, chefe da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça.

De acordo com a denúncia, Said informou a dois agentes disfarçados sobre um plano que havia elaborado para realizar um tiroteio nas instalações do Tank, Automotive and Armaments Command (TACOM) do Exército no arsenal de Detroit em Warren, Michigan.

Em abril, os dois agentes concordaram com a proposta de Said de executar o plano em nome do EI. Em resposta, o homem prestou assistência material, incluindo o fornecimento de munição e carregadores, e assistência operacional, fazendo seu drone sobrevoar o TACOM para realizar reconhecimento operacional.

Além disso, esteve envolvido no treinamento de oficiais no manuseio de armas de fogo e na fabricação de coquetéis molotov.

Said também cuidou dos detalhes sobre como entrar no TACOM e qual prédio atacar.

Em 13 de maio, o dia planejado para o ataque, Said foi preso depois de viajar para uma região próxima ao TACOM e usar seu drone em apoio ao plano.

Se for condenado, Said poderá pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão por cada acusação e comparecerá ao tribunal nesta quinta-feira, onde a promotoria pedirá ao tribunal que o mantenha sob custódia devido à sua “periculosidade para a comunidade e risco de fuga”.

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