Mundo

EUA vão responsabilizar culpados por vazamento de petróleo

O presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu mudar a legislação, caso necessário, para evitar repetições do episódio no Golfo

Barack Obama, presidente dos EUA: comissão especial foi criada para cuidar do vazamento no Golfo do México (.)

Barack Obama, presidente dos EUA: comissão especial foi criada para cuidar do vazamento no Golfo do México (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, prometeu nesta terça-feira responsabilizar legalmente os culpados pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, afirmando que, se for necessário, mudará a lei para evitar que algo semelhante volte a ocorrer.

"Se nossas leis foram violadas (...), prometo solenemente fazer os responsáveis comparecerem diante da Justiça, em nome das vítimas desta catástrofe e dos habitantes da região do Golfo", disse Obama em um curto discurso feito na Casa Branca.

Obama fez a declaração após um encontro com o ex-senador Bob Graham e o ex-responsável pela Agência de Proteção Ambiental William Reilly, que irão coordenar a comissão presidencial que cuida do vazamento no Golfo do México.

Os comentários ocorrem em um momento em que a Casa Branca tenta novamente demonstrar liderança, enquanto o desastre se amplia e a petroleira BP tenta uma nova operação para deter o vazamento de óleo.

Mas enquanto enfrenta altas críticas, a administração Obama aparenta não ter outra alternativa a não ser depender da expertise da petroleira britânica e seus equipamentos para tentar conter o vazamento.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPetróleoPolíticos

Mais de Mundo

Decisão dos EUA sobre guerra ainda não foi tomada, mas pode ocorrer nos próximos dias, diz NYT

Ministro do Trabalho da Bolívia morre dez meses após assumir o cargo; causa segue sob investigação

No Japão, os pets superam as crianças e viram prioridade nas famílias

Para UE, negociação com os EUA esbarra em exigências comerciais 'desequilibradas