Mundo

FMI insiste que os EUA adotem medidas para reduzir dívida

Segundo o fundo, débitos do governo devem superar 110% do PIB em 2016

Sede do FMI, em Washington: déficit norte-americano deve ultrapassar 10% do PIB (Getty Images)

Sede do FMI, em Washington: déficit norte-americano deve ultrapassar 10% do PIB (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 12h15.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu nesta terça-feira ao Governo dos Estados Unidos para que adote "medidas críveis" para reduzir sua dívida, que segundo o organismo multilateral superará 110% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano 2016.

O Fundo acrescentou em seu "Relatório sobre Vigilância Fiscal" publicado nesta terça-feira que o atraso na consolidação fiscal em países como os EUA é um dos motivos para que os riscos que afetam a sustentabilidade fiscal em nível mundial sigam "elevados".

Segundo as projeções do Fundo, EUA terão este ano o maior déficit público dos países avançados, equivalente a 10,8% do PIB, alinhado com o previsto pela entidade em janeiro, mas dois décimos mais que o ano passado.

Em 2012, a previsão aponta que o déficit americano chegue a 7,5% do PIB, dois décimos a mais do que o FMI tinha anunciado em janeiro.

O FMI considera "essencial" que as economias avançadas iniciem o mais rápido possível um processo de redução anual dos coeficientes de endividamento para níveis "prudentes" a médio prazo.

Segundo o Fundo, as economias emergentes, por sua parte, devem utilizar os ingressos derivados da atual conjuntura propícia para restabelecer o espaço fiscal em vez de aumentar a despesa a curto prazo.

Acompanhe tudo sobre:Déficit públicoDívida públicaEstados Unidos (EUA)FMIPaíses ricos

Mais de Mundo

Por que o Irã tem um líder supremo? Entenda como funciona o governo do país

Israel ajudará turistas a buscar voos especiais para sair do país

Novo ataque com mísseis procedentes do Irã ativa alarmes antiaéreos no sul de Israel

Senador colombiano baleado em comício permanece em estado 'extremamente grave'