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Forças de Assad matam dezenas de rebeldes em Homs

Combatentes foram mortos quando tentavam escapar de um bloqueio do Exército à cidade de Homs


	Rebelde ataca as forças de segurança sírias: trinta e sete rebeldes foram mortos pelo Exército, disse a Sana, que não informou o número de baixas entre as forças de Assad (Medo Halab/AFP)

Rebelde ataca as forças de segurança sírias: trinta e sete rebeldes foram mortos pelo Exército, disse a Sana, que não informou o número de baixas entre as forças de Assad (Medo Halab/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 06h44.

Beirute - Forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, mataram dezenas de combatentes rebeldes que tentaram escapar de um bloqueio do Exército à cidade de Homs, na região central do país, informaram a mídia estatal e um grupo de monitoramento da violência no país.

Segundo a agência de notícias Sana, uma fonte militar disse que unidades do Exército "confrontaram grupos terroristas armados" que tentaram invadir esta semana o bairro de Khaldiya, a norte da área controlada pelos rebeldes na Cidade Velha, no coração de Homs.

Trinta e sete rebeldes foram mortos pelo Exército, disse a Sana, que não informou o número de baixas entre as forças de Assad.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que ao menos 45 rebeldes foram cercados e mortos quando deixavam a Cidade Velha na quarta-feira à noite e na quinta de manhã.

O Observatório, com sede na Grã-Bretanha e que monitora a violência na Síria através de uma rede de fontes médicas e combatentes, disse não ter informações sobre mortos entre as forças do governo.

As forças de Assad cercam os rebeldes há mais de um ano em Homs, local onde começou em 2011 a revolta contra o presidente. Os protestos deram origem a uma rebelião armada e posteriormente a uma guerra civil depois que as forças do presidente reprimiram as manifestações.

As mortes ocorreram menos de duas semanas antes de negociações na Suíça para tentar encontrar uma solução que encerre o conflito de quase três anos, que segundo o Observatório já matou mais de 130 mil pessoas.

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