Mundo

Funcionários de hotel de luxo conquistam aumento após greve

Funcionários do Royal Monceau, de Paris, acabaram com uma greve de 35 dias após conseguirem um aumento salarial que varia de 22 a 103 euros

Funcionários do Royal Monceau, um hotel de luxo de Paris, fazem ato de greve em frente ao estabelecimento (Stephane de Sakutin/AFP)

Funcionários do Royal Monceau, um hotel de luxo de Paris, fazem ato de greve em frente ao estabelecimento (Stephane de Sakutin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 11h39.

Paris - Os funcionários do Royal Monceau, um hotel de luxo de Paris cuja diária pode chega a 25.000 euros, acabaram com uma greve de 35 dias após conseguirem um aumento salarial que varia de 22 a 103 euros, indicaram os sindicatos.

Após cinco semanas de greves, camareiras, cozinheiras, 'barmen' e até lava-pratos decidiram acabar com a greve na semana passada e voltaram ao trabalho após a obtenção desses aumentos de 3-6% de seus salários.

"Lutamos por um mês, sem desistir. Foi um conflito muito difícil. Nós não conseguimos tudo o que queríamos, mas teremos mais poder aquisitivo", afirmou à AFP Chafikha Gherabba, camareira e sindicalista.

De acordo com os grevistas, o hotel - que pertence ao grupo Katara Hospitality - têm dinheiro o suficiente para satisfazer as suas exigências. Uma noite na suíte presidencial pode custar até 25.000 euros.

Em junho de 2013, o Royal Monceau-Raffles ganhou a classificação de "palace", concedido na França aos hoteis de luxo.

Sua greve seguiu o exemplo de um outro hotel de luxo, o Park Hyatt Paris-Vendome, cujos funcionários exigiam melhores condições de trabalho.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaGrevesHotéisLuxoMetrópoles globaisParis (França)

Mais de Mundo

‘Bunker busters’: As superbombas de 13 toneladas dos EUA usadas pela primeira vez no ataque ao Irã

Após ataques dos EUA, Irã lança mísseis contra Israel e deixa ao menos 23 feridos

Secretário-geral da ONU fala em consequências catastróficas para o mundo após ataque dos EUA ao Irã

Irã diz que EUA cruzaram linha vermelha e explodiram diplomacia com ataques a instalações nucleares