Mundo

Furacão Erin ganha força e ameaça Bahamas e Carolina do Norte com tempestades e chuvas

Centro Nacional de Furacões advertiu para um aumento das ondas e correntes de ressaca ao longo de grande parte da costa leste do país durante os próximos dias

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 14h12.

Tudo sobreFuracões
Saiba mais

Erin, o primeiro furacão da temporada no Atlântico,continua se fortalecendo e aumentando de tamanho nesta terça-feira enquanto avança, o que aumenta o risco de ondas perigosas, correntes de ressaca e chuvas intensas para as ilhas Turks e Caicos, Bahamas e a costa leste dos Estados Unidos, especialmente a Carolina do Norte.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) advertiu para um aumento das ondas e correntes de ressaca ao longo de grande parte da costa leste dos EUA durante os próximos dias, condições que classificou como “potencialmente mortais”.

As autoridades emitiram um alerta de maré ciclônica para a faixa entre Cape Lookout e Duck, na Carolina do Norte, onde o nível do mar pode subir entre 0,6 e 1,2 metro, acompanhado de ondas grandes e perigosas.

Além disso, são esperadas chuvas entre 25 e 50 milímetros nos Outer Banks da Carolina do Norte entre a noite de quarta e quinta-feira, com acúmulos de até 100 milímetros que podem causar inundações repentinas.

O NHC disse que Erin, um sistema de grande porte, apresenta ventos de furacão que se estendem até 130 quilômetros de seu centro e ventos com força de tempestade tropical que atingem até 335 km/h.

Erin se move para noroeste a 11 km/h, com uma virada para o norte prevista para amanhã e para o nordeste na quinta-feira, quando pode se mover entre a costa leste dos EUA e as Bermudas.

Os meteorologistas do NHC mantêm um aviso de tempestade tropical para as ilhas Turks e Caicos e o sudeste das Bahamas, onde são esperadas chuvas fortes, marés altas e rajadas de vento com intensidade de tempestade tropical.

Além disso, está em vigor um alerta de tempestade tropical para o centro das Bahamas, o que significa que essas condições podem ocorrer nas próximas 48 horas.

O fenômeno surgiu como tempestade tropical na segunda-feira da última semana nas proximidades de Cabo Verde, na África, onde deixou sete mortos, e se transformou em furacão na última sexta-feira, após a formação no Atlântico dos ciclones Andrea, Barry, Chantal e Dexter.

Chantal foi o primeiro a tocar terra este ano nos EUA, onde deixou ao menos dois mortos na Carolina do Norte em julho.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA manteve a previsão de uma temporada de ciclones “acima do normal”, estimando entre 13 e 18 tempestades tropicais, das quais entre cinco e nove podem se transformar em furacões.

Acompanhe tudo sobre:FuracõesEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Trump diz que não enviará tropas americanas como garantia de paz à Ucrânia

Governo dos EUA revoga mais de 6 mil vistos de estudantes, diz membro do Departamento de Estado

Putin propõe reunião com Zelensky em Moscou, diz agência

Suíça pode conceder imunidade a Putin em conferência de paz