Mundo

Furacões podem aumentar consequências de vazamento de petróleo

Washington - A temporada de furacões no Oceano Atlântico começou nesta terça-feira, aumentando a ameaça para o meio ambiente no litoral do Golfo do México, pois pode levar o vazamento de petróleo terra dentro e poluir restingas e rios. A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) advertiu que esta pode […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Washington - A temporada de furacões no Oceano Atlântico começou nesta terça-feira, aumentando a ameaça para o meio ambiente no litoral do Golfo do México, pois pode levar o vazamento de petróleo terra dentro e poluir restingas e rios.

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) advertiu que esta pode ser uma das temporadas mais ativas na história. A entidade prevê a formação de entre 8 e 14 furacões, dos quais a metade poderia ser de grande potência. Alem disso, podem acontecer entre 14 e 23 tempestades tropicais.

O local onde afundou a plataforma que originou o vazamento de petróleo está no caminho de passagem de alguns dos furacões mais devastadores, como o "Camille", em 1969, e o "Katrina", em 2005.

Os cientistas acreditam que o petróleo depositado no mar não impedirá a formação das tempestades. Um furacão dificultaria as operações de limpeza, das quais atualmente participam mais de 20 mil pessoas e 1.700 navios. Além disso, o vento e as ondas poderiam levar o material para o interior de estuários e restingas, que são um elo muito importante no ecossistema do Golfo do México.

Enquanto isso, a British Petroleum (BP) prepara-se para colocar em prática uma nova tentativa para deter o fluxo de hidrocarbonetos, depois que no sábado reconheceu que sua iniciativa anterior não funcionou. A companhia petrolífera usará robôs submarinos para serrar um encanamento, colocar um selo e levar o petróleo e o gás natural até um navio na superfície, em mais uma operação arriscada, cujo êxito não está garantido.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, visitará nesta terça, pela primeira vez, a zona afetada pela poluição, e se reunirá com os fiscais dos estados de Louisiana, Alabama e Mississipi. Holder analisa se houve irregularidades que motivaram o desastre e se a BP e suas empresas parceiras violaram normativas ambientais americanas.

Leia outras notícias relacionadas à poluição

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPaíses ricosEstados Unidos (EUA)PoluiçãoEnergiaOceanos

Mais de Mundo

Venezuela acusa EUA de usar IA em vídeo sobre ataque a navio no Caribe

Em podcast, Trump acusa Brasil, China e Índia de tarifas desleais

Milei acusa jornalistas de espionagem ilegal após divulgação de áudios da irmã

Juiz federal dos EUA decide que envio de tropas para Los Angeles violou lei federal