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Greve de fome na Venezuela pede mais recursos na educação

Um grupo de 14 jovens está há duas semanas protestando por um aumento no orçamento das universidades no país

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 18h57.

Caracas - Um grupo de 14 jovens venezuelanos, a maioria estudantes universitários, completou nesta quarta-feira duas semanas de greve de fome em frente à sede do PNUD em Caracas, para exigir ao governo do presidente Hugo Chávez um aumento no orçamento das universidades.

"Aqui há 14 grevistas: 10 estudantes, três professores e um operário", afirmou à AFP Gaby Arellano, porta-voz estudantil da Universidade de Los Andes (ULA), uma das maiores do país.

Os manifestantes exigem que o governo "aumente o orçamento, inalterado desde 2006, de acordo com as necessidades de cada universidade", afirmou por sua vez Alirio Arroyo, em greve há 12 dias.

"A maior parte do orçamento é gasta em salários. Não nos resta nada para pesquisar, crescer como universidade", explicou o professor Robert Rodríguez, 42 anos, que se somou à manifestação na quarta-feira "em solidariedade aos estudantes".

"Mas até agora, não recebemos resposta das autoridades", afirmou Arroyo, também estudante da ULA. "A ministra (da Educação, Yadira) Córdova supostamente vinha na segunda-feira, mas até agora nada. Esperamos que alguém não tenha de morrer para que levem nossa proposta a sério", declarou.

Os grevistas, que pertencem às principais universidades do país, permanecerão em frente à sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) "até receber uma resposta para nossas demandas", completou Arroyo.

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