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Indonésia detém barco com 30 toneladas de nitrato de amônio

Produto químico, combinado com um combustível derivado do petróleo, produz um explosivo muito usado por jihadistas e terroristas


	Contrabando: as autoridades detiveram preventivamente os seis membros da tripulação do navio
 (Antara Foto/Nyoman Budhiana/Reuters)

Contrabando: as autoridades detiveram preventivamente os seis membros da tripulação do navio (Antara Foto/Nyoman Budhiana/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 09h35.

Bangcoc - As forças de segurança da <a href="https://exame.com.br/topicos/indonesia"><strong>Indonésia </strong></a>interceptaram nesta quinta-feira um navio que transportava 30 toneladas de amônio de <a href="https://exame.com.br/topicos/contrabando"><strong>contrabando</strong></a>, um produto químico que, combinado com um combustível derivado do petróleo, produz um <a href="https://exame.com.br/topicos/explosoes"><strong>explosivo</strong></a> muito usado por jihadistas e <a href="https://exame.com.br/topicos/terroristas"><strong>terroristas</strong></a>.</p>

A embarcação MV Alam Indah procedia da Malásia e transportava à ilha de Célebes a carga confiscada, formada por 1,2 mil sacos, indicaram fontes do departamento de Alfândegas de Bali, segundo a agência de notícias indonésia "Antara".

As autoridades detiveram preventivamente os seis membros da tripulação do navio que navegava sem a documentação apropriada da carga.

Célebes, e sobretudo sua região central, são um foco importante do terrorismo islâmico na Indonésia desde os violentos enfrentamentos que brotaram na região entre as comunidades muçulmana e cristiana no final do século passado.

O indonésio Santoso, morto em uma operação antiterrorista em julho, fundou na região central de Célebes o grupo Mujahedin da Indonésia Oriental e estabeleceu nas selvas de lá seu quartel-general.

O grupo, conhecido também no país com os nomes Os guerreiros Santos da Indonésia Oriental e Grupo de Santoso, se alinhou com o Estado Islâmico (EI) em 2014.

As autoridades acreditam que cerca de 500 indonésios viajaram à Síria e Iraque para se unir ao EI, dos quais uma centena teria retornado ao país asiático.

A Indonésia, onde os muçulmanos representam 88% dos 250 milhões de habitantes, sofreu vários atentados islamitas, incluído o ocorrido na turística Bali em 2002 que deixou 202 mortos, a maioria turistas estrangeiros. EFE

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