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Indonésia frustra plano de atentado contra Cingapura

Cingapura confirmou ter conhecimento deste projeto de ataque e reforçou suas medidas de segurança


	Indonésia: Cingapura confirmou ter conhecimento deste projeto de ataque e reforçou suas medidas de segurança
 (Getty Images)

Indonésia: Cingapura confirmou ter conhecimento deste projeto de ataque e reforçou suas medidas de segurança (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 12h23.

A polícia indonésia afirmou ter detido nesta sexta-feira seis supostos militantes islamitas que planejavam cometer um atentado com foguetes contra um bairro de Cingapura.

Cingapura confirmou ter conhecimento deste projeto de ataque e reforçou suas medidas de segurança.

Os seis homens, de 19 a 46 anos, foram detidos na ilha indonésia de Batam, vários quilômetros ao sul de Cingapura, anunciou o porta-voz da polícia indonésia, Agus Rianto.

O suposto líder deste grupo, Gigih Rahmad Dewa, de 31 anos, é acusado de ter planejado o ataque junto a Bahrun Naim, um terrorista indonésio que combateria nas fileiras do grupo Estado Islâmico na Síria, segundo Rianto.

"Os dois preparavam um atentado em Cingapura" com foguetes, declarou o porta-voz aos jornalistas, enquanto outro responsável policial disse que o alvo do ataque era o complexo de luxo Marina Bay, no centro histórico desta cidade-Estado.

Em um comunicado, o ministério do Interior de Cingapura indicou que trabalhavam junto aos serviços indonésios e que "a polícia e as outras agências reforçaram as medidas de segurança interior e nas fronteiras". Este projeto demonstra "a gravidade da ameaça terrorista contra Cingapura", acrescentou.

A polícia suspeita que Dewa recebeu e distribuiu os fundos enviados por Naim, cujo nome está vinculado a outros supostos atentados terroristas na Indonésia, como o ataque de julho contra uma delegacia de Solo, onde um policial ficou ferido.

A Indonésia, país muçulmano mais populoso do mundo, trava sua própria "guerra contra o terrorismo" desde os atentados de Bali em 2002, nos quais 202 pessoas morreram, entre elas muitos estrangeiros.

Neste país do sudeste da Ásia, o Estado Islâmico conseguiu mobilizar os islamitas extremistas. Centenas de indonésios foram combater na Síria e no Iraque com os grupos extremistas.

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