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Instituto indica aumento nas vendas de armas no mundo

A Venezuela passou da 46ª posição na lista de importadores para a 15ª, após aumentar suas importações em 555%

O plano do governo é obrigar os fabricantes a implantar, em cada arma, um chip com dados sobre a procedência dela e outras informações   (Ethan Miller / Getty Images)

O plano do governo é obrigar os fabricantes a implantar, em cada arma, um chip com dados sobre a procedência dela e outras informações (Ethan Miller / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 20h16.

Nova York - As importações de armas convencionais aumentaram sensivelmente no mundo nos últimos anos, particularmente na Ásia, enquanto Estados Unidos e Rússia continuam sendo os principais exportadores, informou nesta segunda-feira o Instituto de Pesquisas para a Paz em Estocolmo (SIPRI).

A Venezuela passou da 46ª posição na lista de importadores para a 15ª, após aumentar suas importações em 555% nos períodos 2002-2006 e 2007-2011, segundo o relatório do SIPRI.

No período 2007-2011, Ásia e Oceania representaram 44% das importações mundiais de armas convencionais medidas em volume, muito à frente de Europa (19%), Oriente Médio (17%), Américas (11%) e África (9%).

Globalmente, as importações de armas aumentaram 24% no quinquênio passado com relação a 2002-2006.

A Índia, principal importadora mundial, respondeu por 10% das importações mundiais, ficando atrás de Coreia do Norte (6%), Paquistão e China (5%), bem como de Cingapura (4%).

Estados Unidos (30%), Rússia (24%), Alemanha (9%), França (8%) e Grã-Bretaha (4%) se mantiveram como os principais exportadores entre 2007-2011, segundo o SIPRI.


As importações da Síria cresceram 580% em volume entre os quinquênios 2002-2006 e 2007-2011, destacou o Instituto.

Na África do Norte, as entregas de armas convencionais aumentaram 273% entre estes dois quinquênios. No Marrocos, o aumento foi de 443%.

Criado em 1966, o SIPRI é um instituto internacional independente especializado em conflitos, armamentos, controle de armas e desarmamento, cuja sede fica em Estocolmo, e é financiado em 50% pelo Estado sueco.

O relatório divulgado nesta segunda-feira compara dois quinquênios com a finalidade de fornecer indícios mais estáveis em um mercado que costuma mudar muito de um ano para o outro.

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