Mundo

Investigação prossegue, a vida também, afirma ministro belga

O ministro não revelou detalhes da investigação em curso, um dia depois das operações policiais que resultaram em 16 detenções


	Exército em Bruxelas: a cidade se encontra no nível máximo de alerta terrorista
 (Yves Herman / Reuters)

Exército em Bruxelas: a cidade se encontra no nível máximo de alerta terrorista (Yves Herman / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 09h00.

A investigação prosseguia na Bélgica para encontrar vários suspeitos, incluindo um foragido que participou dos ataques de Paris, Salah Abdeslam, afirmou o ministro belga do Interior, Jan Jambon, para quem "a vida deve continuar", apesar do alerta terrorista máximo em Bruxelas.

"Está claro que a operação não terminou", disse Jambon à rádio RTBF.

O ministro não revelou detalhes da investigação em curso, um dia depois das operações policiais que resultaram em 16 detenções, mas não a de Salah Abdeslam, cujo rastro foi perdido desde os ataques de 13 de novembro na capital francesa.

"Todos sabem que existe certo perigo com ele e, por isto, (Abdeslam) é um objetivo importante" declarou Jambon.

O ministro não comentou as informações da imprensa de que Salah Abdeslam teria sido visto em fuga para a Alemanha, "para não perturbar a investigação".

As escolas e o metrô de Bruxelas permaneceram fechados nesta segunda-feira, mas Jambon fez um apelo para que os moradores prossigam com sua rotina.

"Tomamos as medidas necessárias para garantir a segurança das pessoas. Mas a vida deve seguir em Bruxelas, a vida econômica e a vida social", disse o ministro.

Bruxelas se encontra no nível máximo de alerta terrorista.

O Órgão de Coordenação para a Análise da Ameaça (OCAM), que avalia o nível de alerta, deve fazer um novo exame nesta segunda-feira e o governo decidirá pela manutenção ou não das medidas de emergência.

Das 22 operações realizadas no domingo na Bélgica, algumas aconteceram em Molenbeek-Saint-Jean, bairro considerado um viveiro de redes jihadistas.

"Há um vínculo com a Bélgica, não se pode negar. Mas dizer que (os ataques de Paris) foi algo organizado em Molenbeek, isto não posso confirmar", disse Jambon.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasAtentados em ParisBélgicaEuropaPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Transporte de gás natural na China ultrapassa 1 trilhão de metros cúbicos desde 2020

12 pessoas ficam feridas em ataque com faca em estação de Hamburgo, na Alemanha

Conferência Mundial do Gás em Pequim destaca projetos estratégicos da China e Japão

Grupo de 260 mineradores fica preso após acidente em mina na África do Sul