Publicado em 24 de junho de 2025 às 15h22.
Última atualização em 24 de junho de 2025 às 15h53.
O Irã declarou nesta terça-feira, 24, o fim do conflito com Israel, após 12 dias de ataques. O presidente Masoud Pezeshkian classificou o final como uma "grande vitória" para o país.
"Estamos testemunhando um cessar-fogo e o fim da guerra de 12 dias imposta ao povo iraniano por meio da agressão imprudente e do belicismo do regime sionista", disse o presidente em um comunicado.
Pezeshkian comentou que Israel "sofreu uma punição severa e histórica" e sofreu "danos inimagináveis".
"O inimigo agressor fracassou repetidas vezes em atingir seus objetivos sinistros de destruir instalações nucleares, o declínio do conhecimento nuclear e a agitação social", afirmou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que Israel e Irã haviam concordado com um cessar-fogo de 12 horas, mas antes do horário de início programado: por volta de 1h da madrugada nesta terça-feira.
Tanto Israel como Irã confirmaram o cessar-fogo, que o país islâmico considerou uma "derrota" para o Estado judeu.
Israel iniciou seus ataques contra o Irã na madrugada de 13 de junho com uma onda de bombardeios contra as instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques a alvos em diferentes partes do país, incluindo a capital.
O Irã respondeu com mísseis balísticos e drones contra alvos principalmente no centro e no norte de Israel.
Ao todo, os ataques mataram 610 pessoas e feriram mais de 4.700, a maioria civis no Irã, enquanto 28 pessoas foram mortas em Israel.
O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, havia afirmado no dia anterior que "a nação iraniana não é uma nação que se rende", indicando que o país manteria firmeza, mesmo diante dos ataques americanos e israelenses.
Com EFE.