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Japão estuda uso misto de vacinas para covid-19 para acelerar imunização

O país já contava com as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna; em julho, aprovou a da AstraZeneca

Passageiros no metrô de Tóquio (Yuichi Yamazaki/Getty Images)

Passageiros no metrô de Tóquio (Yuichi Yamazaki/Getty Images)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 29 de agosto de 2021 às 14h54.

O Japão está estudando a possibilidade de misturar doses da vacina para covid-19 da AstraZeneca com as desenvolvidas por outras fabricantes em uma tentativa de acelerar o ritmo de vacinação, disse o ministro responsável pelo plano de imunização neste domingo.

O Japão, que anteriormente contava com as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, aprovou a vacina da AstraZeneca em julho e garantiu duas milhões de doses.

"Pedi ao Ministério da Saúde que apresentasse uma opinião sobre o uso das vacinas da AstraZeneca para a primeira dose e da Pfizer para a segunda, ou AstraZeneca como primeira dose e Moderna como segunda", disse o chefe do programa de vacinas, Taro Kono, na rede Fuji Television.

Isso poderia acelerar a vacinação, encurtando os intervalos entre a primeira e a segunda dose, afirmou ele.

As duas doses da AstraZeneca são administradas com um intervalo de oito semanas, mais longo do que para as outras vacinas.

O Japão está lutando contra sua pior onda de infecções, impulsionada pela variante Delta, com novas infecções diárias excedendo 25.000 este mês pela primeira vez.

A taxa de vacinação do país tem ficado atrás da observada em outras nações desenvolvidas. O Japão inoculou 54% de sua população com pelo menos uma dose e vacinou totalmente 43% dos seus habitantes, de acordo com um rastreador de vacinas da Reuters.

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