Mundo

Japão irá formar nova unidade de inteligência focada no EI

Os ataques em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico, deixaram 130 mortos


	Porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga: "a situação relativa a ataques terroristas é extremamente grave"
 (Getty Images/Exame Hoje)

Porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga: "a situação relativa a ataques terroristas é extremamente grave" (Getty Images/Exame Hoje)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 07h34.

Tóquio - Uma nova unidade do Ministério das Relações Exteriores do Japão irá começar a coletar informações sobre grupos militantes como o Estado Islâmico em países onde estão localizados, informou o governo nesta sexta-feira, em ação após os ataques do mês passado em Paris.

A unidade, que irá trabalhar ao lado de outras operações de inteligência lideradas pelos ministérios da Defesa e Relações Exteriores e a polícia, será estabelecida com uma equipe de cerca de 20 pessoas, com um número similar trabalhando no exterior em embaixadas japonesas.

"Ressaltada pelos ataques recentes em larga escala em Paris, a situação relativa a ataques terroristas é extremamente grave", disse o chefe do gabinete ministerial japonês, Yoshihide Suga, a parlamentares e membros do governo.

"O governo precisa fazer seu máximo para conter ataques terroristas enquanto trabalhamos com a comunidade internacional", acrescentou.

Os ataques em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico, deixaram 130 mortos.

O Japão irá receber uma série de eventos, como a cúpula do G7 no ano que vem, a Copa do Mundo de Rúgbi em 2019 e a Olimpíada de 2020.

O Estado Islâmico matou dois reféns japoneses neste ano após o premiê japonês, Shinzo Abe, prometer cerca de 200 milhões de dólares em assistência não militar para países que lutam contra o grupo militante.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasAtentados em ParisEstado IslâmicoJapãoPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Netanyahu diz ter recomendado Trump para Nobel da Paz durante encontro na Casa Branca

Declaração de Trump em defesa de Bolsonaro repercute na imprensa internacional

O que o Brics fez para voltar ao alvo da metralhadora tarifária de Trump? Entenda

Presidente do Irã afirma que Israel tentou matá-lo e que não exclui retomada de negociação com EUA