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Joe Biden diz que mundo deve enfrentar agressão russa

Vice-presidente realiza na Ucrânia sua última visita oficial a um governo estrangeiro da segunda gestão de Obama

Joe Biden: "vocês estão combatendo tanto o câncer da corrupção… e a inexorável agressão do Kremlin" (Nicholas Kamm/AFP)

Joe Biden: "vocês estão combatendo tanto o câncer da corrupção… e a inexorável agressão do Kremlin" (Nicholas Kamm/AFP)

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Reuters

Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 10h49.

Kiev - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira que "a comunidade internacional" deve enfrentar a agressão russa e pediu para que a futura administração de Trump seja uma forte apoiadora e parceira da Ucrânia.

Esta é a última visita oficial a um governo estrangeiro que Biden fará como vice-presidente, refletindo o foco especial que a Ucrânia tem recebido sob a administração Obama.

"Vocês estão combatendo tanto o câncer da corrupção… e a inexorável agressão do Kremlin", disse Biden a repórteres, ao lado do presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

"A comunidade internacional deve continuar a se manter de pé unida contra a coerção e agressão da Rússia", afirmou.

Comentários do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em uma entrevista publicada no domingo sugerem que ele buscará fazer um acordo com a Rússia sobre a Ucrânia. Ele debateu o fim de sanções sobre Moscou em troca de um acordo por cortes de armas nucleares.

Sob o presidente Barack Obama, os EUA investiram pesado para ajudar a Ucrânia durante um levante popular em 2013-2014 que forçou a queda do presidente pró-Kremlin e instalou a oposição pró-Ocidente no poder.

O apoio à Ucrânia, que inclui sanções econômicas contra Rússia após a anexação da Crimeia e de um conflito separatistas, contribuiu para a deterioração das relações entre EUA e Rússia, chegando ao pior patamar desde a Guerra Fria.

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