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Lula deverá ligar a presidentes para pedir recursos para fundo de florestas

Projeto foi lançado na COP30, mas recebeu aportes de poucos países até agora

Presidente Lula cumprimenta autoridades estrangeiras durante foto de família da COP30, em Belém (Leandro Fonseca/Exame)

Presidente Lula cumprimenta autoridades estrangeiras durante foto de família da COP30, em Belém (Leandro Fonseca/Exame)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 19h33.

Última atualização em 7 de novembro de 2025 às 19h54.

Belém - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia telefonar a outros chefes de Estado para solicitar aportes ao Fundo Florestas para Sempre (TFFF), lançado durante a Cúpula de Líderes da COP30 e para o qual, até agora, apenas quatro países deram contribuições efetivas.

Entre os primeiros países a receber ligações, devem estar a China, o Reino Unido, a Espanha, a Alemanha e a Finlândia, segundo um funcionário do Planalto disse à EXAME, de forma reservada.

Há, ainda, a chance de que mais países anunciem doações ao fundo durante a COP30, que começa oficialmente na segunda-feira, 10, e vai até 21 de novembro.

No entanto, essa possibilidade é considerada pequena, pois este tipo de anúncio geralmente é feito por chefes de Estado. Alguns deles poderão vir para a COP30, mas a etapa que começa na segunda é protagonizada por negociadores.

China, Reino Unido e Alemanha enviaram autoridades para a Cúpula de Líderes da COP30. Eles se comprometeram a apoiar o TFFF, mas não realizaram aportes agora e não deram previsão de quando o farão.

O TFFF contou com a adesão de 53 países, que assinaram declaração de apoio à iniciativa durante o evento em Belém. No entanto, apenas quatro países anunciaram contribuições concretas.

Foram eles a Noruega, com US$ 3 bilhões, Brasil, com US$ 1 bilhão, Indonésia, com US$ 1 bilhão, e França, com US$ 500 milhões, totalizando US$ 5,5 bilhões em aportes confirmados. Além deles, Portugal prometeu 1 milhão de euros.  Com isso, a soma chega a pouco mais de US$ 5,5 bilhões.

Entre os signatários da declaração de apoio ao TFF estão países desenvolvidos como Alemanha, Armênia, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Japão, Mônaco, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e União Europeia.

Fundo de combustíveis

Nesta sexta, o presidente Lula também disse que criará  um fundo para promover a transição energética, a partir de recursos do petróleo e de outros combustíveis e energias poluentes.

A ideia, no entanto, está em fase muito inicial e ainda precisa ser estruturada. Ela será debatida em fóruns como o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), para ser estruturada.

O plano do governo é que o fundo possa começar em âmbito nacional e, depois de avançado, passar a receber aportes estrangeiros e ser levado a outros países.

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