Redação Exame
Publicado em 6 de outubro de 2025 às 15h34.
Última atualização em 6 de outubro de 2025 às 15h54.
O presidente francês, Emmanuel Macron, encarregou nesta segunda-feira, 6, Sébastien Lecornu de conduzir as "negociações finais" até quarta-feira, 8, em busca da "estabilidade do país", horas depois de aceitar sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro.
Macron lhe confiou "a responsabilidade de conduzir, até quarta-feira à noite, as negociações finais para definir uma plataforma de ação e estabilidade para o país", anunciou a Presidência francesa.
Lecornu apresentou sua renúncia nesta segunda-feira, horas após o anúncio de seu governo gerar tensões com seus parceiros no partido conservador Os Republicanos (LR) e ser rejeitado pela oposição, que já havia derrubado seus dois antecessores em menos de um ano.
O primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira, 6, apenas 28 dias após sua nomeação, em 9 de setembro.
Lecornu apresentou sua carta de demissão ao presidente francês, Emmanuel Macron, poucas horas após o anúncio de seu gabinete.
O Palácio do Eliseu emitiu um comunicado informando que Macron aceitou a renúncia. Segundo a EFE, o movimento abre portas para diferentes cenários, incluindo a convocação de eleições antecipadas.
A demissão ocorreu apenas 13 horas após o presidente ter nomeado a composição do governo que Lecornu trabalhava.
Os ministros em exercício cancelaram as agendas que tinham para esta segunda-feira.
O ex-primeiro-ministro havia assumido o cargo após a queda do antecessor, François Bayrou.