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Maduro diz que oposição planeja sair das eleições presidenciais

Pela Constituição do país, as eleições presidenciais devem ser se realizadas neste ano e Maduro pretende buscar a reeleição

Nicolás Maduro: "eu quero que a oposição não se retire da fase eleitoral presidencial deste ano de 2018" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Nicolás Maduro: "eu quero que a oposição não se retire da fase eleitoral presidencial deste ano de 2018" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 06h41.

Última atualização em 16 de janeiro de 2018 às 17h00.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira, durante a entrega da sua mensagem anual, que a oposição planeja não participar das eleições presidenciais deste ano, cuja data ainda não foi definida.

"Tenho informação de uma fonte muito boa que a oposição está planejando uma mudança para se retirar das eleições presidenciais de 2018", disse o presidente, diante da Assembleia Nacional Constituinte, órgão formado apenas por chavistas e não reconhecido pelo anti-chavismo e por vários outros governos.

Maduro deseja que seus adversários políticos participem das eleições que pela Constituição devem ser se realizadas neste ano e onde, segundo vários oficialistas, ele buscará a reeleição.

"Eu quero que a oposição não se retire da fase eleitoral presidencial deste ano de 2018, e faço um pedido para a Venezuela, para a comunidade internacional", continuou o líder chavista.

Desta forma, ele garantiu que seu governo vai trabalhar "para que haja eleições realmente participativas, exemplares e arrumadas, com eles ou sem eles (opositores)".

A aliança de partidos opositores Mesa da Unidade Democrática (MUD) manifestou sua intenção de tirar Maduro do poder este ano através de uma eleição presidencial "limpa, livre e transparente".

Para isso, o antichavismo participa de um processo de negociação política com o partido no poder, entre outros aspectos, busca a renovação do Poder Eleitoral, uma entidade que os opositores consideram colaboracionista do governo de Nicolás Maduro.

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