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Malala pede que paquistaneses defendam direitos das mulheres

Jovem virou símbolo mundial da luta contra o extremismo depois de ter sobrevivido há dois anos a um ataque dos talibãs, que dispararam contra sua cabeça


	Malala Yousafzai: em videoconferência, ela pediu aos estudantes de seu país que prossigam com a luta
 (Darren Staples)

Malala Yousafzai: em videoconferência, ela pediu aos estudantes de seu país que prossigam com a luta (Darren Staples)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 17h19.

A militante paquistanesa Malala Yousafzai, a Prêmio Nobel da Paz mais jovem da história, pediu nesta terça-feira aos paquistaneses que se mobilizem pelo direito das meninas e das mulheres de receber uma educação.

A adolescente, que agora vive no Reino Unido, virou símbolo mundial da luta contra o extremismo depois de ter sobrevivido há dois anos a um ataque dos talibãs, que dispararam contra sua cabeça.

Malala pediu aos estudantes de seu país que prossigam com a luta em uma videoconferência emitida para milhares de crianças na cidade de Peshawar, a capital dessa província.

"Quero que cada menina obtenha o respeito que merece. Temos que erguer nossa vozes por isso, pelo direito das mulheres e principalmente pela educação das crianças", afirmou.

A jovem militante pediu aos jovens que se inspirem nas conquistas de paquistanesas como Benazir Bhutto, antiga primeira-ministra assassinada em dezembro de 2007 em um atentado em Islamabad.

"Em um país onde uma mulher foi primeira-ministra, no qual as mulheres são médicas e engenheiras, isso deve servir de modelo", acrescentou.

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