Mundo

Merkel defende Europa solidária na crise de refugiados

"Precisamos de uma Europa solidária, qualquer outra opção está fadada ao fracasso", declarou na Câmara dos Deputados em Berlim


	Chanceler Angela Merkel: "Precisamos de uma Europa solidária, qualquer outra opção está fadada ao fracasso"
 (Tobias Schwarz/AFP)

Chanceler Angela Merkel: "Precisamos de uma Europa solidária, qualquer outra opção está fadada ao fracasso" (Tobias Schwarz/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 07h34.

A União Europeia (UE) deve ser "solidária" ante o fluxo de migrantes sem precedentes e rejeitar a ideia de fechar as fronteiras, afirmou a chanceler alemã Angela Merkel antes da reunião de cúpula do bloco em Bruxelas.

Diante da crise migratória, "precisamos de uma Europa solidária, qualquer outra opção está fadada ao fracasso", declarou na Câmara dos Deputados em Berlim.

"Um fechamento (das fronteiras da Europa) é uma ilusão no século XXI", completou Merkel, alvo de críticas no país por sua política de abertura aos migrantes.

A chanceler afirmou ainda que a UE deve ajudar a Turquia a vigiar melhor suas fronteiras, já que o espaço marítimo entre Turquia e Grécia está atualmente nas "mãos dos traficantes".

Muitos migrantes e refugiados fogem das guerras e da pobreza no Oriente Médio e entram na Europa pela Grécia. Depois seguem com a viagem pelos Bálcãs em direção à Europa ocidental e do norte.

Mais de 710.000 migrantes entraram na UE entre janeiro e setembro, segundo a agência europeia de vigilância das fronteiras Frontex.

A Alemanha espera receber até um milhão de migrantes para em todo o ano, um recorde na Europa.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelEuropaImigraçãoPersonalidadesPolíticosRefugiadosUnião Europeia

Mais de Mundo

Ataque pode ter atrasado o programa nuclear do Irã em apenas alguns meses, diz relatório dos EUA

Brics condena ataques ao Irã, mas defende criação de zona livre de armas nucleares no Oriente Médio

Bezos muda local da festa de casamento em Veneza por temor de protestos

Reino Unido comprará 12 caças F-35A com capacidade nuclear; medida é vista para agradar Trump