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Ministro é acusado de autorizar violência contra manifestantes

Rodrigo Hinzpeter é acusado de ser o principal responsável pelos atos de violência cometidos contra manifestantes nas ruas de Santiago

Nos últimos meses, Santiago e várias cidades chilenas foram tomadas por protestos marcados por momentos de violência entre manifestantes e os chamados carabineros (policiais militares chilenos) (©AFP PHOTO / Claudio Santana)

Nos últimos meses, Santiago e várias cidades chilenas foram tomadas por protestos marcados por momentos de violência entre manifestantes e os chamados carabineros (policiais militares chilenos) (©AFP PHOTO / Claudio Santana)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 11h01.

Brasília - A Câmara dos Deputados do Chile discute a partir de hoje (2) a proposta de acusação constitucional contra o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter. O ministro é acusado de ser o principal responsável pelos atos de violência cometidos por agentes de segurança do Estado contra manifestantes nas ruas de Santiago.

Hinzpeter é um dos ministros mais próximos ao presidente do Chile, Sebastián Piñera. Ele acompanha Piñera desde a campanha presidencial e foi um dos primeiros a serem confirmados na equipe de governo.

A acusação contra Hinzpeter foi apresentada pelos representantes das bancadas da oposição. Inicialmente, a proposta será examinada por uma comissão de cinco deputados, depois o tema será encaminhado aos demais parlamentares.

Nos últimos meses, Santiago e várias cidades chilenas foram tomadas por protestos marcados por momentos de violência entre manifestantes e os chamados carabineros (policiais militares chilenos). Houve uso de gás lacrimogêneo e agressões físicas.

Em geral, as manifestações são lideradas por estudantes e professores que defendem mudanças no sistema de ensino no país. O ensino superior no Chile é privado, não há universidades públicas. Também houve protestos com críticas ao sistema de transportes do país e ao governo de Piñera. Em busca de soluções, Piñera anunciou uma reforma tributária e mais investimentos em educação.

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