Mundo

Mulher de Kadafi condena Otan por morte de seu filho

Segundo Sofia, a coalizão da Otan busca desculpas para atacar Muammar e sugere que a Aliança Atlântica violou o mandato da ONU que não autoriza intervenções salvo para proteção de civis

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2011 às 00h05.

Washington  - Sofia Kadhafi, mulher do ditador líbio, Muammar Kadafi, condenou nesta sexta-feira os bombardeios aéreos que supostamente mataram seu filho, Seif al-Arab, e três de seus netos, e acusou as forças da Otan de "crimes de guerra".

"Eu não estava aqui, mas preferiria ter morrido junto deles", disse Sofía à rede de TV americana CNN por telefone.

"Meu filho nunca faltou à oração da noite. Éramos alvos dos mísseis todas as noites e os bombardeios começavam sempre no momento da oração", afirmou a mulher do ditador Kadhafi, cujas aparições e pronunciamentos têm sido cada vez mais raras.

Segundo Sofia, a coalizão da Otan busca desculpas para atacar Muammar e sugere que a Aliança Atlântica violou o mandato da ONU que não autoriza intervenções salvo para proteção de civis. "Meus filhos são civis e foram alvos. O que eles têm a ver com essa história toda?", disse. "Isso é um crime de guerra", completou.

Segundo o govermo líbio, Salif al-Arab, de 29 anos, e três netos de Kadhafi, Saif (2 anos), Cartaghe (2 anos) e Mastura (4 meses), assim como amigos e vizinhos morreram em um bombardeio da Otan sobre Trípoli no dia 30 de abril.

O chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, desmentiu na quarta-feira à noite a notícia sobre a morte do filho de Kadhafi, segundo informações da imprensa italiana.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosÁfricaOtanLíbiaMuammar Kadafi

Mais de Mundo

Marchas em apoio aos palestinos reúnem centenas de milhares de pessoas na Europa

Ato de campanha de Milei provoca incidentes com detidos na Argentina

Ataque russo a estação de trem na Ucrânia deixa ao menos um morto e 30 feridos

Trump adverte Hamas para que não atrase acordo de paz em Gaza