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Não barateamos energia com "chapéu alheio", afirma Dilma

“Essa proposta não foi feita com o chapéu alheio. Essa proposta é de todo o povo brasileiro", diz a presidente Dilma Rousseff


	Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto: o objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto: o objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2% (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 13h39.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (6) que a decisão do governo de reduzir as tarifas de energia elétrica não foi feita “com o chapéu alheio”. Durante anúncio do pacote de incentivos para o setor portuário brasileiro, a presidente voltou a criticar as companhias que não aceitaram a proposta do governo e disse que elas terão de assumir a responsabilidade pela decisão.

“Essa proposta não foi feita com o chapéu alheio. Essa proposta é de todo o povo brasileiro. Não tiramos de ninguém, isso é um equívoco. Estamos devolvendo”, disse a presidente. Dilma disse que é impossível um país crescer e se desenvolver sem energia, e que o país tem um grande patrimônio, o de ter a maior parte de sua energia vinda de hidrelétricas.

“Nós somos um país que temos de ter a energia mais barata do mundo, mas não temos. O governo fez um passo, mas não é o maior passo”, disse Dilma. Ela disse que o custo da não adesão de algumas companhias de energia à proposta de redução das tarifas de energia será bancado pelo Tesouro Nacional e que as concessões não serão renovadas. “Tem a hora de prorrogar e a hora de não prorrogar. Agora é a hora de devolver”.

O objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ficar aquém, alcançando até 16,7%.

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