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Netanyahu condena ataque em Parada Gay de Jerusalém

Três pessoas ficaram gravemente feridas e outras três de forma leve em um ataque com arma branca enquanto participavam da passeata no centro de Jerusalém


	O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: Segundo confirmou a polícia em mensagem à Agência Efe, o autor dos fatos é Yishay Shlizer, que realizou há dez anos o último ataque contra a Parada Gay
 (Gali Tibbon/AFP)

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: Segundo confirmou a polícia em mensagem à Agência Efe, o autor dos fatos é Yishay Shlizer, que realizou há dez anos o último ataque contra a Parada Gay (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 16h17.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou nesta quinta-feira com dureza o ataque com faca sofrido por seis pessoas durante a Parada do Orgulho Gay de Jerusalém por parte de um extremista judeu.

"É um caso muito grave e levaremos perante a justiça os responsáveis por este ato. No Estado de Israel, a liberdade de escolha do indivíduo é um dos valores básicos. Devemos garantir que em Israel todo homem e toda mulher vivam com segurança quaisquer que sejam suas escolhas", disse o líder em comunicado.

Três pessoas ficaram gravemente feridas e outras três de forma leve em um ataque com arma branca enquanto participavam da passeata no centro de Jerusalém, realizada todos os anos sob fortes medidas de segurança pela oposição que desperta em setores extremistas religiosos.

Segundo confirmou a polícia em mensagem à Agência Efe, o autor dos fatos é Yishay Shlizer, que realizou há dez anos o último ataque contra a Parada Gay e que, segundo várias fontes, saiu da prisão há três semanas.

O ataque aconteceu no final da passeata, no centro da cidade, perto da rua de Kerem Ayesod, por volta das 19h local (13h, em Brasília).

"Um homem saiu de uma das laterais e começou a esfaquear as pessoas. Rapidamente vários policiais se jogaram em cima dele e o renderam em questão de segundos", disse à Agência Efe uma testemunha, que acrescentou que "havia muito sangue. Foi tudo tão rápido que não deu tempo de ver o autor".

Segundo a organização Casa Aberta, cerca de 5 mil pessoas marcharam hoje em Jerusalém para reivindicar os direitos da comunidade LGTB, em um ato protegido por centenas de agentes.

Jerusalém é considerada cidade santa pelas três religiões monoteístas. 

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