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Obama prevê mais protestos no Oriente Médio

Os EUA, disse o presidente, ''não podem se retirar da região, isso comprometeria nossa segurança e, portanto, continuaremos fazendo o que sempre fizemos''


	Obama reiterou que espera que os governos da região cooperem com os EUA ''plenamente''
 (©AFP / Brendan Smialowski)

Obama reiterou que espera que os governos da região cooperem com os EUA ''plenamente'' (©AFP / Brendan Smialowski)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 20h03.

Golden - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira, em entrevista exclusiva à Agência EFE, que prevê mais protestos antiamericanos no Oriente Médio nos próximos dias, mas afirmou que os ''EUA não podem se retirar da região''.

''O que prevejo é que continuaremos vendo protestos durante os próximos dias, mas quero reiterar que nossos diplomatas estão em perigo, a cada dia, em muitos desses lugares, mas fazem um trabalho excelente e heroico'', disse.

Os EUA, acrescentou o presidente, ''não podem se retirar da região, isso comprometeria nossa segurança e, portanto, continuaremos fazendo o que sempre fizemos, ou seja, trabalhar com esses países em temas de segurança nacional e interesse comum''.

Na entrevista, concedida após um comício em Golden (Colorado) na campanha para as eleições presidenciais de novembro, Obama destacou também que enviou ''uma mensagem muito clara'' aos líderes do Oriente Médio para que protejam as sedes diplomáticas dos EUA.

''O que fizemos não foi apenas reforçar a segurança ao redor da área, também enviei uma mensagem muito clara aos líderes da região, dizendo que esperamos que garantam a segurança de nossas embaixadas, que reforcem a segurança de nossos consulados'', afirmou.

Obama reiterou que espera que os governos da região cooperem com os EUA ''plenamente''.

''Particularmente - enfatizou - no caso do governo líbio, espero que trabalhem conosco para levar os autores desse crime terrível à justiça'', disse, referindo-se ao atentado que matou na terça-feira o embaixador americano em Trípoli, Chris Stevens, na cidade líbia de Benghazi.

''Seremos claros na hora de defender os direitos e as liberdades individuais e continuaremos nos assegurando de que nossa presença na região é construtiva'', manifestou.

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