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Oposição nicaraguense anuncia greve geral de 24 horas em 13 de julho

Movimento, que tem como objetivo pressionar a saída do poder do presidente Daniel Ortega, vai reagendar uma passeata prevista para este sábado

Nicarágua: oposição também pede saída da vice-presidente, a mulher do presidente Ortega, Rosario Murillo (Oswaldo Rivas/Reuters)

Nicarágua: oposição também pede saída da vice-presidente, a mulher do presidente Ortega, Rosario Murillo (Oswaldo Rivas/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de julho de 2018 às 18h53.

Última atualização em 6 de julho de 2018 às 19h39.

A oposição nicaraguense anunciou nesta sexta-feira (6) que vai reagendar uma passeata prevista para este sábado para a próxima quinta, 12 de julho, e fará uma greve nacional no dia seguinte a fim de pressionar a saída do poder do presidente Daniel Ortega.

"Anunciamos uma série de ações de três dias para dizer a Ortega e a Rosario Murillo (sua esposa e vice-presidente) que vão embora. Decidimos não só fazer a passeata, mas também uma greve geral e nos somar a uma caravana pelos bairros de Manágua", anunciou um líder estudantil, que leu um comunicado à imprensa.

Esta greve será a segunda após a realizada em meados de junho, com grande presença de trabalhadores, desde o começo dos protestos contra o governo em 18 de abril e que deixam mais de 230 mortos.

A marcha denominada "Juntos somos um Vulcão", que seria realizada na manhã de sábado em Manágua e outras cidades do país, foi postergada para que não se chocasse com outra mobilização anunciada pelo governo para a tarde.

"Não abandonaremos as ruas porque as ruas são do povo", acrescentou uma nota lida por Martínez, em representação da Aliança Cívica por a Justiça e a Democracia, que reúne grupos da sociedade civil.

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