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Países mais vulneráveis respaldam plano contra mudanças climáticas

O objetivo europeu é unir os grandes emergentes do planeta, como China, Índia e Brasil, assim como os Estados Unidos, para fechar um acordo na COP17

A ministra francesa do Meio Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet, discursa na COP17:  a Europa oferece renovar seus compromissos no Protocolo de Kyoto em contrapartida (Stephane de Sakutin/AFP)

A ministra francesa do Meio Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet, discursa na COP17: a Europa oferece renovar seus compromissos no Protocolo de Kyoto em contrapartida (Stephane de Sakutin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 08h47.

Durban - Os Países Menos Desenvolvidos e Aliança de Estados Insulares (AOSIS) anunciaram nesta sexta-feira apoio ao plano da União Europeia (UE) de criar um acordo legal que vincule todos os países na luta contra o aquecimento global, poucas horas antes do fim da conferência do clima da ONU em Durban (África do Sul).

"Estamos unidos por um resultado ambicioso em Durban", afirmam os três blocos, que somam 118 países, em um comunicado.

A UE, a aliança de pequenas ilhas Estado e os Países Menos Desenvolvidos (LDC) pedem um "mapa do caminho" que estabeleça um cronograma claro para um regime "legalmente vinculante" que inclua todos os países na luta contra as mudanças climáticas.

Em contrapartida, a Europa oferece renovar seus compromissos no Protocolo de Kyoto, o único instrumento vinculante que obriga apenas os países desenvolvidos a reduzir as emissões que provocam o aquecimento global, e que expira em 2012.

O objetivo europeu é unir os grandes emergentes do planeta, como China, Índia e Brasil, assim como os Estados Unidos, para fechar um acordo na COP17, reunião de 190 países em Durban.

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