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Papa Leão XIV expressa solidariedade com a 'terra martirizada' de Gaza. 'Os povos precisam de paz'

O papa Leão XIV declarou que "não há futuro baseado na violência, no exílio forçado, na vingança", ao final da oração dominical do Angelus na Praça de São Pedro

O novo papa, Leão XIV (Alberto Pizzoli/AFP)

O novo papa, Leão XIV (Alberto Pizzoli/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 21 de setembro de 2025 às 09h53.

Última atualização em 21 de setembro de 2025 às 10h10.

O papa Leão XIV expressou neste domingo (21) a solidariedade da Igreja com a população da 'terra martirizada' de Gaza e declarou que "não há futuro baseado na violência, no exílio forçado, na vingança", ao final da oração dominical do Angelus na Praça de São Pedro.

"Toda a Igreja expressa sua solidariedade com os irmãos e irmãs que sofrem nesta terra martirizada", declarou o pontífice, no momento em que Israel intensifica novamente as operações militares no território palestino devastado por quase dois anos de guerra.

"Os povos precisam de paz", acrescentou Leão XIV para os representantes de associações católicas reunidos na Praça de São Pedro, atrás de um cartaz que dizia "Paz para Gaza".

Israel iniciou na terça-feira uma grande ofensiva na Cidade de Gaza com o objetivo declarado de aniquilar o movimento islamista palestino Hamas, cujo ataque em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

A ofensiva, criticada pela comunidade internacional, provocou a fuga de centenas de milhares de habitantes em direção ao sul do território.

Reconhecimento do Estado da Palestina

A ministra das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Varsen Aghabekian, se mostrou neste domingo na expectativa quanto ao início da Assembleia Geral da ONU, que começa amanhã em Nova York, e afirma que será "uma semana memorável e significativa", já que se espera que vários países reconheçam o Estado palestino.

Reino Unido e Portugal pretendem reconhecer oficialmente neste domingo,21, o Estado da Palestina, apesar da forte pressão dos Estados Unidos e de Israel, a poucas horas do início, na segunda-feira (22), da Assembleia Geral da ONU.

Países acreditam que o reconhecimento do Estado palestino pode contribuir para o fim do conflito.

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