Mundo

Papandreou quer formar governo de coalizão

O primeiro-ministro está sofrendo pressão de vários setores - inclusive do seu próprio partido, o Pasok - para renunciar

Com decisão de Papandreou, a questão agora é se a Grécia permanecerá na zona do euro (David Ramos/Getty Images)

Com decisão de Papandreou, a questão agora é se a Grécia permanecerá na zona do euro (David Ramos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 19h38.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, disse que começará a negociar com todos os partidos para a formação de um governo de coalizão que seja capaz de ratificar o pacote de ajuda oferecido ao país pelos credores.

"Vou visitar o presidente da República amanhã para informá-lo que começarei negociações com todos os partidos para um governo mais amplo de coalizão", disse Papandreou durante um pronunciamento no parlamento grego.

O primeiro-ministro está sofrendo pressão de vários setores - inclusive do seu próprio partido, o Pasok - para renunciar. Papandreou desagradou políticos da oposição e da base aliada nesta semana após anunciar que consultaria a população grega por meio de um referendo para decidir se a Grécia aceitaria os termos do pacote de resgate oferecido pelos credores. A ideia aparentemente foi abandonada.

Durante seu pronunciamento, Papandreou disse também que convocar eleições "seria uma catástrofe", porque colocaria em risco as negociações com os credores da Grécia e a próxima parcela de ajuda ao país, de 8 bilhões de euros, que tem como objetivo impedir uma moratória. "Podemos ter eleição assim que as coisas se acalmarem", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsG20Crise econômicaGréciaCrise grega

Mais de Mundo

Trump anuncia que vai classificar Antifa como organização terrorista

Deputados rejeitam vetos de Milei, que acumula derrotas na Argentina

Após mobilização de forças dos EUA, Venezuela realiza exercícios militares em ilha do Caribe

Cuba estima em US$ 7,556 bilhões custo anual das sanções aplicadas pelos EUA