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Para reduzir dependência da China em terras raras, governo dos EUA quer fomentar mineradoras locais

Os ímãs de terras raras são elementos fundamentais para caças, drones e submarinos

Publicado em 15 de julho de 2025 às 18h45.

Os Estados Unidos estão decididos a combater o domínio da China na cadeia de suprimentos de ímãs de terras raras, que são aplicados na produção de motores elétricos, dispositivos eletrônicos e equipamentos médicos, assim como de caças, drones e submarinos.

Um exemplo disso é que o Departamento de Defesa do país concordou na última semana em comprar uma participação da MP Materials, ação que fará o governo ser controlador da mineradora.

A MP opera a única mina de terras raras nos EUA, situada em Mountain Pass, na Califórnia, e uma planta de ímãs em Fort Worth, no Texas.

Uma fonte da alta cúpula do governo americano disse à CNBC que os investimentos estatais no mercado são "um novo caminho para acelerar o livre mercado, para levar a cadeia de suprimentos que desejamos para o continente."

Reduzir dependência da China

A ideia do governo de Donald Trump é reduzir a dependência da China, maior produtora de ímãs de terras raras no mundo. Para isso, não está descartado investimentos do tipo, financiados pelo Departamento de Defesa americano, em outras empresas de mineração do país.

Terras raras também são usadas em armas como o avião de guerra F-35, drones e submarinos, dentre outras plataformas militares. Até 2023, os EUA dependiam quase totalmente de países estrangeiros para suprimentos desse tipo, com a China representando cerca de 70% das importações, de acordo com dados oficiais.

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