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Petro nomeia novo ministro do Trabalho em meio a crise no governo

Antonio Sanguino foi escolhido para chefiar a pasta

Gustavo Petro anuncia a nomeação de Antonio Sanguino como ministro do Trabalho (Agence France-Presse/AFP)

Gustavo Petro anuncia a nomeação de Antonio Sanguino como ministro do Trabalho (Agence France-Presse/AFP)

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 15h29.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2025 às 15h30.

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O presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou nesta quarta-feira, 12, que o ex-senador Antonio Sanguino assumirá o cargo de ministro do Trabalho, em sua primeira decisão ministerial após a crise provocada por uma reunião pública polêmica que expôs as divisões dentro do governo.

No domingo, Petro pediu a seus principais funcionários que colocassem seus cargos à disposição, em meio a um turbilhão político provocado por uma transmissão ao vivo de um conselho de ministros em 4 de fevereiro. A reunião revelou confrontos furiosos entre Petro e seus auxiliares mais próximos.

“Antonio (Sanguino) está assumindo a responsabilidade de implementar a reforma previdenciária e de levar adiante, para a dignidade dos trabalhadores colombianos, a reforma trabalhista”, disse Petro no X ao revelar a decisão.

Sanguino, renomado professor universitário e colunista, foi vereador de Bogotá (2008-2017) e senador pelo partido centrista Alianza Verde (2018-2022).

Substituição e renúncias no governo colombiano

Ele substitui Gloria Inés Ramírez, que, após o pedido de Petro, anunciou sua “renúncia irrevogável”, juntamente com outras autoridades importantes da administração de esquerda, como a ministra do meio ambiente, Susana Muhamad.

Ramírez foi responsável por levar à aprovação uma reforma previdenciária que, entre outras coisas, aumenta os subsídios mensais para os idosos mais pobres e obriga os colombianos a cotizar os primeiros 2,3 salários mínimos em um fundo público.

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