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Por dívidas, Venezuela perde temporariamente direto a voto na ONU

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou nesta sexta-feira que a Venezuela é um dos seis países que receberam a sanção neste ano

Maduro: o governo de Nicolás Maduro terá que pagar US$ 24 milhões para que a dívida fique abaixo do limite (Getty Images)

Maduro: o governo de Nicolás Maduro terá que pagar US$ 24 milhões para que a dívida fique abaixo do limite (Getty Images)

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EFE

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 19h02.

Nações Unidas - A Venezuela perdeu temporariamente o direito a votar na Assembleia-Geral da ONU por falta de pagamento de suas contribuições ao órgão.

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou nesta sexta-feira que a Venezuela é um dos seis países que receberam a sanção neste ano.

As normas da ONU estabelecem a perda do direito de voto na Assembleia-Geral para os países-membros que têm dívidas superiores ao valor correspondente das contribuições que deveriam ter sido feitas nos dois anos anteriores.

No caso da Venezuela, o governo de Nicolás Maduro terá que pagar US$ 24 milhões para que a dívida fique abaixo desse limite.

Fontes diplomáticas venezuelanas afirmaram à Agência Efe que o país já efetuou um pagamento de US$ 24,2 milhões para corrigir a situação e que está esperando a ONU confirmar que recebeu.

Segundo as mesmas fontes, espera-se que esse processo interno seja concluído na próxima semana. Cinco dias depois, como está previsto, a Venezuela deve voltar a ter direito de voto.

Também perderam o direito Cabo Verde, Líbia, Papua Nova Guiné, Sudão e Vanuatu, explicou Dujarric, que destacou que há procedimentos que permitem exceções à punição.

É o caso da Somália, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, que poderão continuar votando neste ano em virtude de uma decisão da Assembleia-Geral, apesar de também terem dívidas com a ONU.

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