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Premiê tcheco ameaça vetar a união bancária europeia

Petr Necas criticou as partes do projeto que, segundo ele, afetam a estabilidade do país


	O primeiro-ministro tcheco, Petr Necas: segundo ele, Praga não adotará o euro antes de oito ou dez anos
 (Georges Gobet/AFP)

O primeiro-ministro tcheco, Petr Necas: segundo ele, Praga não adotará o euro antes de oito ou dez anos (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 13h32.

Praga - O primeiro-ministro tcheco Petr Necas ameaçou nesta quarta-feira vetar a colocação em andamento do sistema de supervisão bancária da União Europeia (UE) e criticou as partes do projeto que, segundo ele, afetam a estabilidade do país.

"Se a união bancária se apresentar em sua forma atual, vamos opor sem qualquer dúvida nosso veto", afirmou Necas ante a impensa, a 24 horas do conselho europeu previsto para quinta e sexta em Bruxelas.

"As empresas estrangeiras controlam no total 95% do mercado bancário local. Isso deve fazer com que sejamos prudentes", explicou Necas. "Por isso será dificíl para nós ficar de acordo com a mutualização da dívida", acrescentou.

A República Tcheca, membro da União Europeia desde 2004, é contrária a fixar uma data para sua entrada na Zona Euro. Necas assegurou em várias ocasiões que seu governo não fixará nenhuma data antes que terminar seu mandato, em 2014. Segundo ele, Praga não adotará o euro antes de oito ou dez anos.

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