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Primeiro-ministro do Iraque pede a retirada das tropas da Otan do país

O premiê garantiu afirmou que a medida visa manter a soberania do Iraque, segundo comunicado

Iraque: líderes debateram a crise que afeta o Oriente Médio, após a morte na sexta-feira do general Qasem Soleimani (Nazanin Tabatabaee/Reuters)

Iraque: líderes debateram a crise que afeta o Oriente Médio, após a morte na sexta-feira do general Qasem Soleimani (Nazanin Tabatabaee/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de janeiro de 2020 às 12h05.

Bagdá — O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdel Mahdi, informou, por meio de telefonema dado nesta terça-feira, ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, o desejo do governo e do Parlamento do país da retirada das tropas internacionais do território, em meio a escalada de tensão no Oriente Médio.

O premiê garantiu afirmou que a medida visa manter a soberania do Iraque, segundo comunicado.

Abdel Mahdi destacou a importância da colaboração entre o país e a Otan, enquanto Stoltenberg reafirmou o desejo da Aliança de apoiar e treinar as forças de segurança iraquianas na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Os dois líderes debateram a crise que afeta o Oriente Médio, após a morte na sexta-feira do general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, divisão de elite da Guarda Revolucionária do Irã, após ataque realizado pelos Estados Unidos, em Bagdá.

Abdel Mahdi e Stoltenberg debateram os esforços para para se esquivar da explosão de uma guerra na região, por uma redução da escalada, solucionar o começo da crise e evitar que os povos dos países locais sofram com as consequências de um conflito.

O Conselho do Atlântico Norte, o máximo órgão de tomada de decisões da Otan, se reuniu de forma extraordinária ontem, para falar sobre a escalada de tensão entre Teerã e Washington. Os participantes pediram moderação e que não haja um novo conflito.

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