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Promotor francês abre inquérito sobre ministro de Macron

Inquérito vem 10 dias antes de uma eleição parlamentar em que o presidente francês espera que seu partido obtenha o controle da Assembleia Nacional

Richard Ferrand: ministro de Macron é investigado sobre a gestão de um grupo de seguro de saúde na região da Bretanha há seis anos (Benoit Tessier/Reuters)

Richard Ferrand: ministro de Macron é investigado sobre a gestão de um grupo de seguro de saúde na região da Bretanha há seis anos (Benoit Tessier/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de junho de 2017 às 08h45.

Paris - Um promotor público francês abriu uma investigação nesta quinta-feira sobre negociações financeiras do líder da bem-sucedida campanha presidencial de Emmanuel Macron, em um novo foco de tensão em um acirrado ano eleitoral na França.

O inquérito vem 10 dias antes de uma eleição parlamentar em que Macron, de 39 anos, espera que seu novo partido político obtenha o controle da Assembleia Nacional, consolidando seu poder, após sua própria eleição no dia 7 de maio.

A investigação também acontece apenas algumas semanas depois do fim de uma campanha presidencial na qual dois dos principais adversários de Macron foram afetados por acusações de corrupção, e quando o governo do novo presidente prepara uma nova legislação anticorrupção.

O promotor da cidade Brest, no oeste da França, disse que decidiu abriu o inquérito após uma série de reportagens sobre as negociações financeiras de Richard Ferrand, ministro de planejamento territorial no novo governo de Macron e ex-socialista que se tornou um de seus principais e primeiros apoiadores.

O foco das reportagens é a gestão de Ferrand de um grupo de seguro de saúde na região da Bretanha há seis anos, especificamente uma decisão de alugar espaços para escritórios de sua mulher.

Outra questão é a contratação de seu filho por quatro meses como um assistente pago com fundos do Parlamento.

Ferrand negou qualquer irregularidade, e embora a contratação de familiares como assistentes parlamentares seja proibida em alguns países, a ação não é ilegal França.

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